quarta-feira, 30 de abril de 2008

O que acontece depois


A maconha, cujo nome científico é Cannabis sativa, compõe-se de mais de sessenta substâncias. Mas a ação da droga no organismo é resultante de apenas uma delas: o delta-9-tetrahidrocanabinol, conhecido como THC. Ela é a substância ativa que proporciona os efeitos mentais desejados por quem consome a droga. Na década de 60, a maconha apresentava de 0,5% a 1% de THC. O que significa que a geração hippie fumava cigarros de maconha bem mais fracos que os atuais. Hoje em dia, a concentração dessa substância na droga é de 5%. O THC age no cérebro por meio de receptores específicos e outros sistemas de neurotransmissores. Normalmente, uma pequena quantidade da substância, algumas tragadas por exemplo, é suficiente para desencadear o estado de bem-estar e euforia no usuário.
A maconha tem sido o foco de um debate científico acirrado. Nos últimos anos, os pesquisadores vêm procurando dimensionar os malefícios da droga com afinco. Entre algumas dúvidas, já se sabe, por exemplo, que seu uso crônico traz conseqüências danosas à atividade cerebral e provoca câncer. Também descobriram que o THC modifica a forma como as informações sensoriais são processadas pelo hipocampo, uma parte fundamental do cérebro. Um estudo com alunos de 15 a 17 anos, realizado pelo Nida, o instituto americano de abuso de drogas, mostrou que as habilidades em que se exigem atenção, raciocínio e memória ficam prejudicadas entre os usuários pesados de maconha. Os pesquisadores compararam 65 deles, que fumaram maconha diariamente durante trinta dias, e 64 usuários leves, que usaram a droga moderadamente no mesmo período. Depois de 24 horas de abstinência de maconha, foram aplicados vários testes medindo aspectos como atenção, memória e aprendizado. Os usuários pesados cometeram muito mais erros do que os que fumavam pouco.

Um comentário:

down2! disse...

o caralho .. eu fumo pra porra .. e so bom na escola .. diferente dos vida loka ki PAGAM de usuários .. e vão mal pra caralho (Y)